O Motor Vital
Liberdade
Nos meus cadernos da escola,
Na minha carteira, nas àrvores,
Sobre a areia e sobre a neve,
Escrevo o teu nome.
Em todas as páginas lidas,
Sobre a areia e sobre a neve,
Escrevo o teu nome.
Em todas as páginas lidas,
Em todas as páginas em branco,
Pedra, sangue, papel ou cinza,
Escrevo o teu nome.
Na selva e no deserto,
Nos ninhos e nas giestas,
Na memória da minha infância,
Na selva e no deserto,
Nos ninhos e nas giestas,
Na memória da minha infância,
Escrevo o teu nome.
Nas maravilhas da noite,
No alvo pão de cada dia,
No matrimónio das estações,
Nas maravilhas da noite,
No alvo pão de cada dia,
No matrimónio das estações,
Escrevo o teu nome.
Nos campos e no horizonte,
E sobre as asas dos pássaros
E sobre as asas dos pássaros
E no moínho das sombras
Escrevo o teu nome.
Em cada raio da aurora,
Sobre o mar e sobre os barcos,
Na montanha enlouquecida,
Escrevo o teu nome.
Na saúde recuperada,
No perigo desaparecido,
Na esperança sem lembranças,
Escrevo o teu nome.
E pelo poder de uma palavra
A minha vida recomeça.
Eu renasci para te conhecer,
Para dizer o teu nome:
LIBERDADE
Poema de Paul Éluard
Abraços a todos e aos nossos leitores.
Muito obrigado pela vossa atenção.
Mazi dEUS eX mACHINA
Poema de Paul Éluard
Abraços a todos e aos nossos leitores.
Muito obrigado pela vossa atenção.
Mazi dEUS eX mACHINA
2 Comentários:
Definitivamente a Liberdade é o motor vital! Belo poema!
Abraço!
6/4/06 02:44
é o que faz tudo acontecer, é algo que permanece escondido nos gestos mais banais: é algo que apesar de escondido, nunca é esquecido.
Bom poema e uma abordagem interessante à fotografia.
abraço
7/4/06 04:46
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