S. João, S. João, dá cá um balão, para eu brincar
foto: quase
Boas tardes aos jardineiros e frequentadores deste espaço de verdejante liberdade mental.
Hoje o que tenho a dizer é rápido, indolor talvez, apesar de haver tanta gente com um ar triste nas ruas apesar do sol, das festas que se aproximam, das prespectivas de subida de poder de compra algures por 2008.
Quem anda pela baixa, ou mais precisamente pela praça D. João I, já deve ter reparado no cartaz que acima está afixado. Não sei se o leram ou não, mas eu parei, li, morri de riso e fotografei.
A isto é que se chama espírito empreendedor, digno de um Henry Ford, de um Krup, de um Belmiro... aproveitar nichos de mercado, ver uma oportunidade onde os outros vêem um pedaço de plástico barulhento e imcomodativo, ver um "produto" já completamente desenvolvido, testado, com público - em suma, algo a que apenas é necessário deitar a mão.
Como diz o outro "eles comem tudo e não deixam nada". Quem agora tiver martelos de outros anos (peças de fabrico resistente capazes de sobreviver à autêntica guerra das marteladas) terá de se livrar deles ou fechá-los em casa para que ninguém saiba que agora se participa num crime; cada polícia terá de analisar cada martelo exaustivamente; o alho porro, essa planta excessivamente perfumada que teimam em nos enfiar debaixo do nariz, vai ser a imperatriz da festa deste ano.
A minha teoria, não podia deixar de faltar, é que a empresa que comprou a patente tem ligações com o comércio de alho porro. Agora e basicamente são donos do S. João detendo o monopólio dos artigos da festa!
Não há leis contra o monopólio?
Bom S. João para quem gosta de tal!
josé de arimateia, passeando pelo porto em dias de verão
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