quarta-feira, fevereiro 22, 2006

"O Jardim"

"Há tanto tempo que não me ocupo do jardim, a ultima vez estava frondoso, a buganvília a tingir-se de vermelho. Inventávamos planos de rebelião, sonhos de transmutação, passavamos horas a inventar com a nossa vontade de tudo abarcar, era um frenesim constante. Faz-me pena agora olhar para ele, para as suas sebes abandonadas, de ramos retorcidos, jaz tombada a grande cerejeira de quilo e uma enorme cratera substitui os belos canteiros de outrora..."
Excerto de " O Jardim" de Mão Morta (ligeiramente adulterado)

Acho estas palavras de Adolfo Luxúria Canibal apropriadas a esta fase inicial do Jardim Virtual, a este novo fôlego do Jardim e dos gajos que o habitam ou habitaram. Apesar de uma certa nostalgia lamechas nestas palavras, as memórias de quase meia década de "jardinagem"obrigam-me a recordar com saudade as aventuras e desventuras vividas no Jardim propriamente dito ou noutros locais, mas sempre com os "Jardineiros" do costume.

Vivemos episódios e situações que fariam um sketch de Monty Python parecer a coisa mais lógica e normal do mundo e sendo esta uma nova fase de jardinagem espero, ainda assim, que se escrevam várias crónicas sobre as memórias do Jardim e dos gajos que fizeram dele um lugar idílico onde a realidade se fundia com a fantasia e a inconsciência era, não raras vezes, colectiva e de onde emanavam vários guiões para curtas ou longas metragens.

Até á próxima!

Chuiquinho aka Chiquince aka Chiking

1 Comentários:

Blogger Unknown Disse as coisas que se seguem:

Grande, enorme e sempre único ChiKING!
O Jardim não está desocupado nem abandonado: é apenas uma ficção de um interlúdio!
Agora, jardinamos o mundo!

Aquele abraço!

23/2/06 03:03

 

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