Vacas magras, ideias gordas ou gordurosas…
Olá dilectos amigos, eis que precipitam aqui neste ciberjardim meses depois da última vez, mais uma amálgama de ditos anódinos da minha própria lavra.
Não uso a palavra “lavra” de forma cândida, pois esse mesmo vocábulo a mim remete-me para o universo rural., ou para uma freguesia ou lugar do conselho de Matosinhos. Adiante!
Como expressão do carinho que nutro por este espaço e por tudo o que ele representa, apesar da minha inócua participação na sua dinamização, o que pode levar a interpretações contrárias nessa matéria, venho por este meio e com uma certa arrogância de quem não tem moral para tal, sugerir um próximo passo a ser tomado no sentido de dar um certo toque, não de Midas (claramente fora do meu alcance, caso contrário seria a nova galinha dos ovos de ouro), mas sim um toque de seriedade, credibilidade (palavras muito caras aos nossos fazedores de conteúdos informativos) e também “culinário”, não no sentido de cozinha mas no sentido de sala de jantar… Oh meus amigos, se queremos transformar isto em algo sério e credível temos de nos reunir todos à mesa. Todas as grandes decisões vindas da supra estrutura que inferiram nas vidas dos nossos antepassados, nas nossas e dos vindouros, são e serão sempre tomadas à mesa, acompanhadas por generosos condutos precedidos das entradas mais variadas, auxiliados por um poderoso sistema de regadio.
Todos sabemos que o tempo é de vacas magras, sobretudo nas carteiras (por mim falo, de falar...) e já que ao fim ao cabo somos “Os Gajos do Jardim” os mais sérios da história das mercearias, porque não um picki nicki num qualquer lugar bucólico? Sairá mais em conta? Creio que sim, mas “você decide”, como no programa da “TV WC”.
Para acabar, creio que a materializar-se seria de capital importância excluir o domingo à tarde (apesar de assim podermos responder à pertinente questão colocada por Nelson Ned), pois correríamos o risco de dar de caras numa qualquer mata do Grande Porto (que são cada vez menos) com o reverendíssimo e generosíssimo, de carnes, dux facultis (nem sei se é assim que escreve essa merda), saltitando alegremente em traje académico com uma cesta de vime debaixo do braço a caminho de casa da avozinha, trauteando uma inocente melodia do cancioneiro geral. Poderíamos nós fazer de alcateia de lobos maus e antropófagos e comer essa enorme vaca gorda de cérebro espongiforme, para no final arrotarmos de forma académica e uivar loucamente.
Fica dado o mote…
PS: Partido Socialista
AA: Aquele Abraço
4 Comentários:
eu digo que sim! MUITO QUE SIM!
faltam as motas para chispar por aí fora!
e assim amaciar as carnes do dito!
forte abraço!
4/6/06 22:58
SIM. É muito bem visto, combinem lá isso e avisem. Até conheço sitios propícios a "picpics" aqui na imensa Serra de Valongo, e na Santa Justa até existe uma mesa, quer dizer várias mesas, onde nos podemos reunir á volta de, com uma mala térmica cheia de cerveja, desfrutando da sombra das várias espécies de árvores caducifólias que encobrem as ditas mesas.
UM Abraço!
P.S. O que achas de Jesualdo no Bessa? O meu irmão diz que é tudo um esquema para depois o Braga rescindir com Carvalhal e Jesualdo regressar a Braga num golpe de teatro com João Pinto na cartola.... Acho que é um filme muito grande mas...
5/6/06 03:13
E já agora vamos ser mais complacentes com o o novo herege do céu da Europa, digamos apenas que o homem vestido de bege é apenas de carnes pouco mingado...
5/6/06 03:17
" O céu da Europa tem um novo herege, agradece ao homem vestido de bege..."
Treixo ligeiramente alterado de uma musica entoada por Dino Meira num concerto algures nos anos 80 no Palácio de Cristal, mais precisamente num domingo á tarde e que fui forçado a assistir, sendo esta uma das memórias mais traumatizantes da minha infância...
5/6/06 03:21
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