Insónia Matinal e Consequente Vontade de Dizer Tolices

Boas! Tenho estado apático em questões de “ jardinagem “, mas é uma situação compreensiva, afinal a apatia e o “deixar rolar” são sempre a solução mais fácil em todos os aspectos da vida, sobretudo quando se trabalha de madrugada. Se é uma postura negativa, talvez, mas quem sou eu para ajuizar o que quer que seja… quanto muito faço coisas que levam juízes a ajuizar o meu procedimento, como vai acontecer para a semana, quando for inquirido a respeito do processo “ Xiquinho, versão 1.4 % vol, ao volante pelas ruas da baixa com a porta do condutor a escorrer vómito “.
De qualquer maneira acho que prefiro apatia a hiperactividade. Mas a minha apatia, não é uma apatia qualquer, é sempre bem regada, bem defumada e tem sempre banda sonora.
Se calhar é pena não ser um desses jovenszzz dinâmicos e empreendedores que se lançam na chamada febre de carreira e tiram licenciaturas catitas e inscrevem-se em Juventudes Partidárias e não desistem enquanto não alcançam um tacho fixe numa qualquer assessoria a convite da tia em 2º grau que está no Parlamento Europeu, se calhar é pena eu não ser sobrinho ou primo em 2º grau da Edite Estrela.
O que não falta de hoje em dia é vendedores de “ Vidas “: Vida depois da morte, Vida depois da Vida, Vida depois da droga, vida depois da bebida, vida depois dos 30, Vida depois do raio que os parta a todos, afinal o que é a vida senão uma conjugação de acasos e absurdos que acontecem enquanto nos entretemos a fazer planos para o futuro, planos esses que nunca vão concretizar-se, pelo menos da maneira que pensamos, e a guilhotina do tempo não vacila, vai descendo aos poucos.
Tenho sentido uma certa azia, mas não é daquelas que se curam com Alka Seltzer, é mais do género da azia que o ex-árbitro Jorge Coroado falava há uns anos atrás.

Mudando de assunto, deixo aqui uma homenagem a um dos meus guitarristas de blues preferidos, Alvin Lee.
Se os guitarristas fossem comboios, Alvin Lee seria um TGV…





Saudações e Abraço!